Era natural de
São Sebastião do Umbuzeiro, auto sertão da Paraíba. Chegou na cidade de Assu
como gerente da antiga Lojas Paulista, que depois passou a ser denominada Casas
Pernambucanas (do grupo Ludgreen tecidos). Tempos depois foi secretário de João
Câmara, dirigindo a firma algodoeira João Câmara & Irmãos, estabelecida a
rua hoje denominada Senador João Câmara, onde atualmente está assentado alguns
prédios comerciais do senhor Sebastião Diógenes, entre as ruas professor
Alfredo Simonette e Sinhazinha Wanderley. Vaidoso ao extremo, cheio do
dinheiro, foi convidado por Edgard Montenegro para ser o seu vice, nas eleições
de 21 de março de 1948. Pois bem, Dr. Pedro Amorim que já teria sido
intendente, prefeito do Assu, deputado e presidente da Assembléia Estadual
Constituinte, já morando em Natal, mas ainda com muita influência nas decisões
políticas do Assu, vetou o nome de Costa em solidariedade a um amigo que tinha
perdido sua mulher que fugiu com ele para viverem um caso de amor, em
Fortaleza. Costa tratou logo de se aproximar do deputado Olavo Montenegro e
saiu candidato a prefeito pelo PSD, ganhando a eleição de 5 de janeiro de
1958 , juntamente com o deu companheiro de chapa o senhor PEDRO BORGES DE
ANDRADE para Edgard e Sandoval Martins, da UDN, tirando o sonho de Edgard de
voltar pela segunda vez a governar a sua terra natal.
Costa na década de trinta foi presidente do Fortaleza Futebol
Clube. A sua fotografia está estampada na galeria dos ex-presidentes daquele
clube cearense. Ainda no Assu, Costa foi comerciante no ramo de confecções,
estabelecido na Rua São João, centro daquela terra assuense.
assuense.
Nas eleições de 1968, foi candidato novamente a prefeito pela
ARENA, contra João Batista Lacerda Montenegro que ganhou a eleição por apenas
26 votos de maioria que tirou também o sonho de Costa de governar o Assu, pela
segunda vez. A fotografia acima é a mesma que ele usou na sua propaganda eleitoral,
usando apenas a seguinte escrição: "É o Nêgo", como era chamado
carinhosamente pelos seus correligionários.
Mais sobre aquela figura que modernizou e inovou o Assu, você
pode encontrar neste blog (postagens antigas) para melhor conhecimento do que
representou Costa Leitão para a Terra dos Poetas e dos Verdes carnaubais, que
ele tanto amou. Morreu no Assu no começo da década de setenta (naquela época
dirigia o escritório local da COSERN), onde está sepultado. Morreu pobre,
amargando um ostracismo numa demonstração clara que a História sempre se
repete!
Em tempo: Penso eu, que foi Costa Leitão quem inventou showmício
em campanhas políticas, pois já naquela época (1958) teria trazido Luiz Gonzaga
(O Rei do Baião) com quem tinha o prazer de gosar da sua amizade, para se
apresentar na praça pública do Assu, em certa concentração pública de sua
campanha.
FONTE - BLOG
DO ROMILDO QUEIROZ E LINK ASSU
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